terça-feira, 1 de março de 2011

Uma caixinha sem surpresas

Este post deveria ter sido escrito desde ontem, mas, sinceramente não tenho muito o que comentar sobre o Oscar 2011. O que venho sentindo é que a cada ano a cerimônia fica mais pobre e, embora tenha me surpreendido com algumas indicações, a premiação ainda me decepciona.

A cerimônia há muito, vem perdendo seu encanto, até Anne Hathaway estava meio sem graça como apresentadora e conseguiu ser pior que Steve Martin e Alec Balwin no ano passado. As atrações e a premiação não surpreenderam e, nem a homenagem póstuma conseguiu emocionar.

Alguns prêmios eram inevitáveis, e contribuíram para que, ter ficado acordada até as 2 da manhã, valesse um pouco a pena. Natalie Portman, Colin Firth, Melissa Leo e Christian Bale merecidamente levaram a estatueta para casa. Os prêmios para A Origem também foram merecidos, e O Discurso do Rei ter sido eleito o melhor filme já era esperado, mas, apesar de ter gostado do filme, ficaria mais feliz se a estatueta tivesse ido para filmes mais ousados como Cisne Negro ou o Inverno da Alma. Queria sentir de novo aquela surpresa boa de 2008 quando um filme como  Onde os Fracos não tem Vez venceu. Mas, não vou reclamar, porque, antes ele que A Rede Social, aposta de muitos não sei por quê.

Aliás, o filme de David Fincher levar o Oscar de melhor roteiro adaptado eu não discuto, visto que não li o livro. Agora melhor trilha sonora? Melhor montagem? Ainda não consegui entender, mas também não vou ficar questionando, nem debatendo quem deveria ter levado ou não, mas acho que havia candidatos com trilhas muitos mais envolventes, trilhas que eram quase personagens, como a de A Origem, que tem uma montagem espetacular também. Falei que não ia falar, mas pronto falei. Sem mais. Sò posso agora  esperar que em 2012 seja melhor.



Já pelo trailer dá para sentir qual trilha tem mais força de expressão.

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