quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Estreias 2011

O ano novo vai começar cheio de boas, espero eu,  estréias no cinema. A mais esperada por mim é Black Swan, com previsão para 11 de fevereiro. O thriller promete um roteiro psicológico e muito forte, uma fotografia lindíssima, além de ter como atriz principal Natalie Portman que sempre arrasa.

Há também alguns lançamento que vou assistir mais por curiosidade que por vontade. Um deles é Deixa-me entrar, uma refilmagem do belíssimo filme sueco Deixa Ela entrar. Não entendo essa necessidade que o cinema americano tem de ter grandes sucessos de outros países filmados na língua deles, mas enfim vou conferir de perto se o diretor Matt Reeves teve a mesma sensibilidade de Tomas Alfredson na construção da amizade de um menino e uma vampira de 12 anos.

 Curiosa também para ver o novo filme do Iñárritu. Pouco sei sobre Biutiful, será que várias histórias se cruzam nesse também? Vontade de ver a 1ª animação 3D brasileira com orçamento estimado em 3 milhões de reais e também Bruna Surfistinha, esse sem nenhuma explicação. Nenhuma mesmo.


Segue uma listinha desses e de mais alguns filmes que estreiam em janeiro e fevereiro. 


Enrolados (Tangled, EUA, 2010), de Nathan Greno e Byron Howard (Disney). Gênero: animação. Vozes: Mandy Moore, Zachary Levi. Sinopse: Versão dos Estúdios Disney do conto infantil Rapunzel.Previsão de estreia 07/01.


As viagens de Gulliver
[Gulliver's Travels, EUA, 2010]
, de Rob Letterman (Fox). Gênero: comédia. Elenco: Jack Black, Emily Blunt, Jason Segel. Sinopse: Versão cômica do clássico de Jonathan Swift, em que o escritor Lemuel Gulliver sai em missão às Bermudas e acaba na ilha de Liliput, habitada por uma raça de seres minúsculos. Previsão de estreia 14/01.

Brasil animado 3D
[Brasil, 2011]
, de Mariana Caltabiano (Imagem). Gênero: animação. Primeiro filme em 3D do Brasil. Sinopse: Stress e Relax partem em busca do "Grande Jequitibá Rosa" e acabam descobrindo algo muito maior: o Brasil. Com exibição em 3D. Previsão de estreia 21/01.

Deixe-me entrar
[Let Me In, Reino Unido/EUA, 2010]
, de Matt Reeves (Paramount). Gênero: horror. Elenco: Richard Jenkins, Kodi Smit-McPhee, Chloe Moretz. Sinopse: Um garoto ansioso e frágil se apaixona por uma vizinha, mas quando a cidade começa a ser assombrada por uma série de assassinatos, ele não demora a perceber que a amiga é uma vampira. Previsão de estreia 28/01.


Biutiful
[Espanha/México, 2010]
, de Alejandro González Iñárritu (Paris). Gênero: Drama. Elenco: Javier Bardem. Sinopse: Uxbal, pai de dois filhos, está sentindo a iminência da morte. Ele luta contra uma realidade distorcida e um destino que trabalha contra ele, o impedindo de perdoar e amar. Previsão de estreia 21/01.



Cisne negro
[Black Swan, EUA, 2010]
, de Darren Aronofsky (Fox). Gênero: suspense. Elenco: Natalie Portman, Barbara Hershey, Winona Ryder. Sinopse: Situado no mundo do balé, o filme aborda a conturbada e manipuladora relação entre uma dançarina veterana e uma rival. Previsão de estreia 11/02.

Bruna Surfistinha - O doce veneno do escorpião
[Brasil, 2011], de Marcus Baldini (Imagem/Riofilme). Gênero: drama. Elenco: Deborah Secco, Cássio Gabus Mendes, Drica Moraes. Sinopse: Raquel é uma típica menina da classe média paulistana que decide ser garota de programa, usando o nome de Bruna Surfistinha. Previsão de estreia 25/02.
 Fonte: http://www.filmeb.com.br/portal/html/calendario.php

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Pôsteres Oscar 2011

O Oscar  divulgou hoje os pôsteres da cerimônia de 2011. Ao todo são 4  cartazes e cada ilustra um ícone do evento: o envelope, o tapete vermelho, os refletores, e claro a estatueta.




Os filmes não apareceram como ícones, será porque a festa do cinema está mais para festa da ostentação?

Sessão da tarde no Natal

Liguei a TV hoje de madrugada e o filme Milagre na Rua 34 estava na votação do Intercine. Imediatamente bateu aquela nostalgia. Saudades dos tempos de criança quando todo dia, nesse época do ano, passava um filme de Natal na sessão da tarde, e o melhor eu estava em casa para assistir.

Então fiz uma seleção de pôsteres de filmes, com temas natalinos, que costumam passar todo fim de ano na Sessão da Tarde. Devo ter esquecido vários. Se alguém lembrar de mais algum, me fala que eu incluo.









Quem nunca assistiu Esqueceram de Mim na semana do natal?

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O 10 melhores vilões de 2010?

A revista Super Interessante publicou em seu site um ranking com os 10 melhores vilões do ano.

Eu não assisti todos os filmes citados, mas, mesmo assim não concordo com a lista, primeiro porque não vejo nenhum critério que permita eleger quem foi melhor do que quem. Segundo porque personagens como Fred Krueger já não são mais vilões há muito tempo, digamos desde que as ombreiras saíram de moda.

Mas, de qualquer forma, segue a matéria na íntegra. O texto é do  Marcelo Hessel, jornalista e editor do Omelete. 

 Os maiores vilões do cinema em 2010 não são necessariamente os mais odiosos – é normal que a gente se sinta atraído por eles ou que role aquela identificação básica – mas alguns são tão teimosos que carregam o mal até no nome.
10 – Gru – Meu Malvado Favorito 
Em 2010, as animações acordaram para o fato de o público preferir frequentemente os vilões aos mocinhos, e a Illumination Entertainment teve a sacada de criar um personagem com um dilema curioso: o que acontece com um vilão quando aparece alguém mais malvado?


9 – Freddy Krueger – A Hora do Pesadelo
Com a volta de Jason ao cinema no ano passado, era inevitável que seu principal oponente também retornasse – e no remake deste ano, estrelado por Jackie Earle Haley, Freddy ganha um flashback contando como acabou desfigurado.



8 – Clu – Tron: O Legado
Benjamin Button é um marco entre os protagonistas humanos construídos com computação gráfica, mas Clu é igualmente arrojado. Quando essa versão jovem de Jeff Bridges extravasa em Tron todo o seu ódio genocida, quase parece um ator de verdade.






7 – Diabo – vários
Satanás se manteve, como sempre, bastante ocupado ao longo das últimas estações. Possuiu pessoas sem discriminar sexo, idade ou biotipo em filmes de títulos auto-explicativos como Demônio e O Último Exorcismo, e até maquiou seus feitos de infecção zumbi em [REC] Possuídos.

6 – Mark Zuckerberg – A Rede Social
O criador do Facebook conectou milhões de pessoas, mas, se você perguntar para a namorada de Mark Zuckerberg no filme de David Fincher o que motivou a ideia por trás da rede social, ela vai dizer: rancor. Um dos grandes vilões do ano é um mal-amado.




5 – Dr. Heiter – Centopeia Humana
Que espécie de mente desviada seria capaz de costurar aparelhos digestivos de várias pessoas para criar um único ente, a tal centopeia de gente? Claro, só um cientista maluco de filme Z, de preferência de ascendência alemã.
4 – Os Sete Ex-Namorados do Mal – Scott Pilgrim Contra o Mundo
Para um filme que homenageia os inofensivos games de oito bits e adapta um mangá dos mais cartunescos, até que Scott Pilgrim tem algumas porradas que parecem doer de fato. Os ex-namorados de Ramona Flowers seriam menos raivosos se ela tivesse terminado com eles com jeitinho?
3 – Steven Segal – Machete
Ele mal aparece no filme de Robert Rodriguez, em meio a tantos personagens brigando por espaço, mas todos os momentos em que o homem da lei e sétimo dan de aikidô Steven Seagal abre a boca para soltar um “puñeta” são absolutamente inestimáveis.


2 – Mal – A Origem
Imagine que você tem o poder de vivenciar qualquer sonho, sem os limites da física, mas a sua esposa prefere morar na réplica da Esplanada dos Ministérios de Oscar Niemeyer. Christopher Nolan deu à francesa Marion Cotillard a chance de interpretar a vilã mais chata de 2010.
1 – O Sistema – Tropa de Elite 2 
Capitão Nascimento subjugou traficantes, pôs na conta do Papa, encarou detentos, peitou a PM, domou o morro, fez de tudo por sua família, desafiou governantes, e no fim das contas mal começou a derrotar essa entidade nebulosa conhecida como O Sistema, epicentro de tudo o que há de ruim


E você, concorda com a lista?

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada


Sou suspeita para falar de As Crônicas de Nárnia, porque sou fã de carteirinha das histórias de C.S Lewis. A continuação da saga, que agora conta com três filmes, me encantou apesar de, como sempre acontece com adaptações literárias, o filme ter mudado um pouco a história do livro. Mas, mesmo assim o filme é muito bom, a fotografia é belíssima e a história não “fugiu” tanto da original como aconteceu com o segundo filme “ Príncipe Caspian”.

Na verdade   Príncipe Caspian foi a história que menos gostei, dentre os sete livros de Lewis, mas mesmo, para mim é claro, essa ter sido a narrativa mais fraca do autor, a Disney falhou muito na adaptação, mudando  demais o contexto que só teve fidelidade à literatura no início e no fim da história. Talvez seja por isso que o segundo filme foi um fracasso de bilheteria.

Mas, voltando “A viagem do Peregrino da Alvorada”, agora, como Aslam havia avisado no final do último filme,  somente Edmundo e Lúcia Pevensie retornam à Nárnia, e levam consigo seu mal humorado e reclamão primo Eustáquio Mísero. Este inclusive muitas vezes torna-se o narrador da história enquanto escreve em seu diário. Ele também é o responsável pela maioria das cenas engraçadas da película.

A aventura começa quando os Lúcia e Edmundo observam um quadro na parede da casa de Eustáquio, onde os primos estão morando enquanto esperam o fim da guerra. De repente a água do mar pintada no quadro começa a ser mover e a transbordar para fora da pintura inundando todo o quarto. Quando os três chegam à superfície não estão mais em Londres mas nas águas de Nárnia e são salvos pela tripulação de um enorme navio, que são nada mais na menos que o príncipe  Caspian (agora rei de Nárnia), o rato Ripchip, e outros guerreiros narnianos,   eles viajam à bordo do navio Peregrino da Alvorada para encontrar os sete fidalgos banidos por Miraz (tio de Caspian e vilão do segundo filme).

Para isso, eles irão visitar várias ilhas e tornando  a história muito prazerosa, pois cada ilha tem sua peculiaridade, seus segredos, seus mistérios. Devo confessar que o filme não conseguiu transmitir esse prazer tão bem quanto o livro, com toda a riqueza de detalhes que C.S Lewis faz tão bem,  mas mesmo assim a mescla de humor e aventura tornou o filme gostoso de se ver.

Não posso deixar de falar é claro de Aslam, e de como as Crônicas são carregadas de referências bíblicas que me encantam. Desde o “Leão, a feiticeira e Guarda-Roupa”, eu me encantei com a forma como retrataram o leão, os efeitos especiais ficaram tão perfeitos que acho que o próprio Lewis se orgulharia de ver seu personagem tão fielmente retratado. Aslam faz referência direta a Jesus Cristo, que na bíblia é chamado de o Leão da Tribo de Judá. No primeiro filme, assim como Jesus, Aslam dá a sua vida para salvar um filho de Adão. Na terceira adaptação,  as falas  do leão continuam trazendo conforto e referências de que ele e Jesus são a mesma pessoa.

Até agora  o terceiro filme foi um sucesso, vendendo 105,5 milhões de dólares em ingressos mundialmente,  superando “O turista” com Angelina Jolie e Johnny Depp. Fiquei muito feliz com o resultado, já que, a Disney depois da baixa bilheteria de Príncipe Caspian, decidiu por não produzir uma continuação. A Fox então aceitou a empreitada de filmar o 3º filme, e uma nova continuação depende do sucesso do Peregrino da Alvorada. Eu torço para que o próximo seja O sobrinho do Mago.
Dá vontade de destrinchar todo o filme aqui, mas não vou fazer como muitas críticas que li e que acabaram contando quase que o filme todo, vejam com seus próprios olhos e se encantem viajando com o Peregrino da Alvorada.

P.S: Só uma dica, não assistam em 3-D, o filme não foi pensado para essa tecnologia, fui obrigada a ver só porque as cópias normais que vieram para Vitória são todas dubladas, super sacada comercial, fazer o que né.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Coco Chanel e Igor Stravinsky

Essa semana fui ao cinema assistir Coco Chanel e Igor Stravinsky e posso dizer sem sombra de dúvida que foi um dos, ou talvez o melhor filme que assisti em 2010.
Não sei bem explicar porquê, mas tenho algumas suposições:

1º A Gabrielle  Chanel mostrada no longa é bem o tipo de mulher que eu imaginei ter ela sido na vida real. Independente, forte, autoritária mas sem perder a delicadeza. Uma mulher que teve pulso forte para construir o império Chanel e também a sensibilidade para criar roupas que são verdadeiras “obras de arte”. (Sim, eu considero arte a moda de alguns estilistas, mesmo que o próprio Stravinsky e muitos que lerão esse texto discordem de mim.)

2º Falando em moda, o figurino é lindíssimo, também pudera, o filme leva o nome Chanel em seu título. Mas não pára por aí, Anna Mouglalis, que vive a estilista no longa exala elegância entre pérolas, listras, taileurs e muito, mas muito preto e branco, fazendo a gente até se questionar se é necessário ter outras cores no guarda-roupa.

3º A química da estilista com o músico, foi muito bem retratada, graças a uma atuação de excelência de Mouglalis e Mads Mikkelsen tornando o filme sensual, forte, real. Duas figuras cultas, arrogantes, de temperamento nada fácil, vivendo momentos ora de uma paixão tórrida, ora de ofensas mútuas que desvendam o mais íntimo de 2 artistas que no fundo possuíam uma boa dose de carência afetiva. Um precisava da companhia do outro, isso fica evidente nas cenas intercaladas da velhice de ambos traduzindo a solidão que a ausência trouxe aos dois.



A película ainda mostra a convivência conturbada de Stravinsky, a esposa doente, os filhos e Coco sob o mesmo teto. Como a estilista desejou e procurou até encontrar a fragrância perfeita para seu perfume Chanel nº 5. A belíssima encenação do balé A Sagração da Primavera em Paris, recebido com vaias pelo público e admiração por Coco. Uma montagem de cenas que trouxe riqueza ao filme dirigido pelo belga Jan Kounen, retratando Chanel com o requinte e a maturidade que ela merece. Na minha humilde opinião, a melhor, das 3 cinebiografias já dirigidas sobre a estilista.

Moda, sexo, poder, música são algumas palavras que traduzem bem Coco Chanel e Igor Stravinsky, e claro, paixão. A paixão que nasce entre os personagens. A paixão de Coco pelo que faz, em uma cena do filme ela diz que gosta de sentir o tecido para criar, ela não fazia croquis, ela criava costurando. Paixão de Stravinsky pela música que não o deixou desistir mesmo depois de vaias e críticas severas às suas obras. Paixão que o filme deixa em seus espectadores, porque eu confesso saí do cinema apaixonada.









 Em Cartaz no Cine Metrópolis às 19h até dia 17/12/2010.









Assista ao Trailer.


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"I'm crazy about Tiffany's"

Disseram que ela era magrela e alta demais para ser bailarina. E foram esses mesmos atributos que a tornaram referência de beleza durante décadas. Beleza, carisma, elegância que conquistou Hollywood e que nos conquista até hoje. No início desse ano Audrey Hepburn foi considerada a mulher mais bonita do século 20. Nossa garota de "Funny face", uma "Bonequinha de Luxo", que usou alguns dos modelitos mais lindos da história do cinema, dá ar de sua graça em nossa primeira postagem, trazendo referências de  estilo que é a proposta desse blog.
O vestido Preto, da primeira cena de Breakfast Tiffany's  foi criado por Givenchy e vendido por $807,000 em 2006.
                                                 
Vestida de noiva em Funny Face, todo o figurino do filme é inspirador.
                                           

  Mais um de Funny Face, referência para a moda até os dias de hoje.
                                       

Chapéus foram uma marca em seu figurino.

 E olha as listras aí...

 Cigarrete Xadrez, ninguém nunca mais usou certo?

 Simplesmente linda e moderna.
 Uma de minhas cenas favoritas em Breakfast Tiffanny's, destque para o enfeite de cabelo.

E o Oscar de melhor estilo vai para..



Uma de suas personagens era simplesmente louca pela Tiffany's e nós somos loucas pela Holy, pela Jo, pela Ariane, pela Sabrina e logicamente pela Audrey.