Apesar de gostar dos trabalhos de J.J Abrams, confesso que assisti a Super 8 sem grandes expectativas. Vi o filme sem ver o trailer. Só li a sinopse e pensei comigo – deve ser uma cópia do ótimo Cloverfield. Estava enganada, o filme me supreendeu.
A trama se passa em 1979, quando um grupo de adolescentes filmavam seu filme caseiro na calada da noite e acabam testemunhando uma catastrófica colisão de um caminhão com um trem de carga. Tudo é registrado com a câmera Super-8 que usavam para filmar a produção deles. Logo coisas misteriosas e assustadoras começam a acontecer e os amigos resolvem descobrir o que é e resolver o mistério.
Não vou aqui, me estender muito na história, pois acabaria com o suspense do filme. Quero mesmo é comentar sobre a fabulosa ambientação do final dos anos 70. Isso fez a diferença na história, deslocando o espectador para aquela época e nos fazendo esquecer um pouco de toda a tecnologia que nos cerca nos dias atuais. Fotografia, montagem e trilha sonora foram perfeitamente pensados para causar esse efeito, com assinatura de Steven Spielberg na produção.
O elenco de atores também chama atenção. São garotos e uma garota, Ellen Fanning, como protagonistas, dando uma alma que é ao mesmo tempo adolescente e adulta ao filme. Isso é possível? Depois de ver Super 8, acho que você concordará comigo. É uma mistura de Os Goonies e Contatos Imediatos de Terceiro Grau, que resultam em um filme cheio de referências e para agradar todas as idades.
Então fica a dica para o fim de semana, Super 8 estreou hoje no Brasil.